Demitido do Chelsea, Mourinho mantém ‘síndrome da terceira temporada’

Depois de um acúmulo de derrotas, somado aos problemas com a médica Eva Carneiro e com alguns jogadores, como Diego Costa, chegou a fim a segunda passagem de Jose Mourinho no Chelsea. É a “crise da terceira temporada” que atinge o treinador mais uma vez. Assim com em sua primeira vez no clube inglês e em suas trajetórias em Porto, Internazionale e Real Madrid, o português deixa o cargo sem conseguir ir além, mesmo tendo conquistado títulos no ano anterior.

Assim também foi na Internazionale de Milão e no Porto. Mourinho comandou o clube italiano em 2008/2009 e 2009/2010, saindo depois de duas temporadas, com cinco títulos conquistados, entre eles, um da Uefa Champions League. “É um problema de satisfação pessoal de me sentir ou não respeitado em um país no qual tive tantos problemas”, explicou, na época.

No Porto, o português ficou de 2001/2002 a 2003/2004. Depois da primeira temporada, assinou um novo contrato e disse que não poderia imaginar outro time em que ele pudesse ser tão feliz. No entanto, foi atraído pela fortuna oferecida por Roman Abramovich e trocou seu país natal pelo Chelsea, depois de ter levantado cinco troféus, entre eles, um da Uefa Champions League.

Agora, mais uma vez, apesar de estatísticas que o deixam como técnico mais vencedor da história do Chelsea, Jose Mourinho viveu uma terceira temporada desastrosa que colocou ponto final em sua segunda trajetória no clube. Apenas dois times ingleses, defendendo o título do ano anterior, perderam mais partidas que os Blues desta vez: Blackburn (1995/1996) e Manchester United (há duas temporadas), com 13 e 12 derrotas, contra nove do Chelsea.