
10 craques que nunca venceram a Champions League
Gianluigi Buffon ganhou a Copa do Mundo com a Itália, a Taça UEFA com o Parma e vários títulos da Serie A com a Juventus, mas a UEFA Champions League continua a faltar no seu currículo – até agora. Sobrevivente da equipe da Juve que perdeu a final de 2003 para o Milan, Buffon teve a oportunidade de mudar isso contra o Barcelona, ano passado.
Separamos para você 10 craques que já ganharam quase tudo. Eu disse quase, pois nunca conseguiram um título da Champions League.
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Zlatan Ibrahimovic (Ajax, Juventus, Internazionale Milano, Barcelona, Milan, Paris Saint-Germain)
O internacional sueco continua sem o troféu de clubes mais cobiçado no planeta – um título europeu que, segundo o próprio, “significaria bastante”. Nas 23 temporadas de história da competição, nenhum jogador tem mais jogos do que o atacante (109) sem ter conseguido sagrar-se campeão. A Inter de José Mourinho, clube que deixou para ir para o Barcelona de Josep Guardiola, eliminou Ibrahimović nas semi-finais de 2009/10. Campeão nacional ao serviço de seis equipes diferentes, o veterano de 33 anos continua a alimentar esperanças de terminar o jejum europeu com o PSG.
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Pavel Nedvěd (Sparta Praha, Lazio e Juventus)
Após ter ficado de fora na derrota da Juve na final com o Milan, em Old Trafford, devido a suspenção, o vencedor da Bola de Ouro de 2003 expressou a sua esperança de finalmente vencer na última campanha da sua carreira, dizendo: “Adoraria terminar a minha carreira com a conquista da Champions League”. No entanto, a campanha 2008/09 da Juventus terminou frente ao Chelsea, nos oitavas de final. Antes de uma transferência de €41 milhões vindo da Lázio, Nedvěd ganhou a Taça dos Clubes Vencedores de Taças com os “biancocelesti”, em 1999.
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Fabio Cannavaro (Parma, Internazionale Milano, Juventus e Real Madrid)
Nascido em Nápoles, Cannavaro deixou o clube da cidade natal para rumar ao Parma em 1995 e quatro anos depois o zagueiro ganhou a Taça da UEFA – o que veio a ser o seu único título europeu. Vencedor da Bola de Ouro após atingir o ponto alto da sua carreira no Mundial de 2006, nunca passou das semi finais da UEFA Champions League. Ao serviço da Inter, perdeu para o Milan, futuro campeão, nas semi finais, em 2003.
- Francesco Totti (Roma)
“Sempre sonhei que iria honrar esta camisa durante toda a minha carreira”, disse o icónico capitão dos “giallorossi”. Conseguiu isso, e sob o comando de Fabio Capello, em 2000/01, ajudou a Roma a ganhar a Serie A. Nas competições europeias, o vencedor do Mundial de 2006 nunca ultrapassou as quartas de final, perdendo nas semi finais em 2006/07 e 2007/08.
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Ronaldo (Internazionale Milano e Real Madrid)
Brilhou intensamente a nível europeu e mundial. No entanto, o goleador brasileiro – vencedor da Taça UEFA em 1998, pela Inter – não foi mais longe do que as semi finais em 2002/03, quando o Real Madrid foi eliminado pela Juventus. O vencedor da Bola de Ouro em duas ocasiões revelou o seu único arrependimento após se aposentar, dizendo: “Vivo o futebol como uma paixão que não me deixa ter paz por nunca ter ganho a Champions League – é certamente um troféu que todos desejam ganhar”.
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Dennis Bergkamp (Ajax, Internazionale Milano e Arsenal)
Duas vezes vencedor da Taça da UEFA, o holandês despediu-se com uma falha importante no seu currículo. No Arsenal atingiu as quartas de final em duas ocasiões (2000/01, 2003/04), antes de a final de 2006 prometer representar um final de carreira adequado. Ficou no banco na derrota do Arsenal, reduzido a dez jogadores, frente ao Barça. “Se ao menos eu fosse cinco anos mais novo! Mas talvez isso fosse o melhor a que podíamos chegar”, disse Bergkamp recentemente.
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Michael Owen (Liverpool, Real Madrid e Manchester United)
“Se fosse num clube menor nunca teria participado de jogos tão importantes”, declarou Owen após uma passagem frustrante pelo United. O seu período em Old Trafford limitou-se principalmente a jogos saindo do banco. O antigo atacante da Inglaterra permaneceu no banco quando os “red devils” perderam por 3-1 para o Barça de Josep Guardiola em Wembley, na final de 2011. As suas passagens por Anfield, Old Trafford e Santiago Bernabéu resultaram num solitário título europeu – a Taça da UEFA de 2001, com o Liverpool.
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Gabriel Batistuta (Fiorentina, Roma e Internazionale Milano)
O melhor goleador da Argentina nunca atingiu uma fase eliminatória com Fiorentina ou Roma. Os “viola” não conseguiram passar da segunda fase de grupos em 1999/00, ficando atrás de Manchester United e Valencia, futuro finalista vencido. Aos 31 anos transferiu-se para a Roma e conquistou o “scudetto” na temporada de estreia – mas mais uma vez foi eliminado antes das quartas de final durante duas campanhas nos “giallorossi”. O “Rei Leão” não estava inscrito no plantel da Inter que chegou às semi finais em 2002/03.
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Eric Cantona (Olympique de Marseille, Leeds United e Manchester United)
Pouco tempo após a eliminação do United nas semi finais da edição 1996/97, frente ao Borussia Dortmund, futuro campeão, Cantona anunciou a sua aposentadoriaa no final da temporada. A sua declaração surpresa aconteceu uma semana após conquistar o seu quinto campeonato em seis temporada na Inglaterra. Os pupilos de Alex Ferguson se recuperariam da saída do seu capitão, sagrando-se campeões europeus dois anos depois. Cantona também tinha atingido as semi da Taça dos Campeões Europeus no início da carreira – em 1989/90 – mas o Marseille sucumbiu frente ao Benfica.
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Roberto Baggio (Milan e Internazionale Milano)
O jogador representou os mais importantes clubes da Itália mas raramente teve a oportunidade de exibir o seu talento na UEFA Champions League. Baggio fez parte da equipa do Milan que foi eliminada na fase de grupos em 1996/97, mas atingiu as quartas de final em 1998/99, com a Inter. Baggio, que marcou 27 gols em 56 jogos pela seleção, venceu um título europeu na sua carreira – a Taça da UEFA, em 1992/93, com a Juve.