
Boca x Racing: o pior jogo da Libertadores
Pudemos ver uma La Bombonera vazia onde se escutava o eco das vozes de torcedores e jogadores, um jogo ruim onde só tivemos correria, nenhuma habilidade e muito menos garra. O que pudemos perceber era um Boca que não estava afim de fazer mais do que o básico e um Racing se conformando com o resultado de 0-0. Se não foi o pior, tenho certeza de que estará entre o primeiros dos piores jogos da Libertadores 2016, em um clássico que geralmente esquenta e temos muitas emoções, dessa vez deixou a desejar.
A pior coisa para um time de futebol é jogar em um estádio vazio. O futebol é feito para os torcedores e de torcedores, apenas o resto não basta para se formar um espetáculo. Mas não foi apenas o estádio que esteve vazio, o Boca também esteve. Nenhuma jogada diferente, pouquíssimos lances de perigos. É lógico que o torcedor precisa ter paciência, pois Schelotto acabou de chegar ao clube e fez apena um treino com os jogadores. Mas já pudemos perceber algumas melhores com sua chegada. Os jogadores pressionaram mais para roubar a bola e os laterais subiam bastante. Com Arrubarrena isso praticamente não acontecia.

É certo que o empate não foi um bom resultado, mas devido a grande pressão sobre o Boca, o melhor de tudo era não perder. Sabendo que o Bolivar aplicou um 5-0 sobre o desportivo Cali na altitude de La Paz, os torcedores do Boca já podem começar a se preocupar pois seu próximo jogo será com o próprio Bolivar em La Paz. Um derrota ali pode sentenciar uma péssima campanha do clube Xeneize na primeira fase.
Porém antes disso o treinador tem outra preocupação. Enfrentará seu maior rival no domingo fora de casa pelo campeonato argentino. Sabemos o que o time estará mais cansado e ainda terá que aguentar a pressão da torcida adversária, porém no comando do time está um treinador que se deu bem muitas vezes contra os rivais e sabe mais do que ninguém a importância desse clássico.