Cadê o Campeão?

O estádio do Colón tem o apelido de Cemitério dos Elefantes, esse apelido se deu por causa do fato de que nos anos 60 nenhum dos times grandes conseguiam bater o time de Santa fé em sua casa. E parece que mais uma vez o clube fez por merecer o apelido em seu estádio.

Gallardo veio com um time diferente Barovero, Ponzio e Domingo foram os únicos titulares. Ponzio jogou improvisado na zaga e fez um jogo muito ruim. O goleiro entregou dois gols ao time do Colón e o jogo foi tão fora do esperado que Casco foi o melhor jogador do River.

O River está sofrendo as consequências por sua falta de planejamento no início desse ano. Era sabido que além de recompor e substituir a altura os jogadores que saíram o River precisaria gastar mais com mais jogadores. Isso se quiser ir bem no Argentino e na Libertadores. Mas não foi feito, e assim vieram as lesões e a necessária improvisação nos setores carentes, mostrando assim a fragilidade do time que com apenas 6 minutos de jogo foi liquidado pelo Colón e ainda por cima com um jogador a menos. Nacho Fernández foi expulso nesse curto período de trevas.

Até o goleiro Baroveiro não conseguiu escapar das críticas. Alguns torcedores o criticaram muito. Parece que o novo uniforme cinza não está lhe dando sorte e o goleiro deveria voltar a usar o verde da esperança. O único digno de uma nota razoável foi Mammana que marcou o gol de honra dos milionários. No meio, Domingo, Lucho González, Nacho Fernández e D’Alessandro pareciam boas opções, mas a expulsão de Nacho terminou com as ilusões. O carrasco da partida foi Alan Ruiz, ex-jogador do grêmio e ex-rival de D’Alessandro, que marcou 3 gols na partida e agora poderá continuar suas conquistas em cima do rival. D’alessandro ainda precisa achar seu lugar na equipe.

No ataque Pity Martínez, outro improvisado, e Mun-Rá Alonso estiveram abaixo da crítica. O uruguaio perdeu gol feito e Pity abusou do individualismo. Entraram Viudez, que praticamente não foi notado, Arzura, que não comprometeu, e Bertolo com poucos minutos e a inoperância de sempre.

Acho que esse não é o momento para criticar o técnico Gallardo. Mesmo estando sem vencer a três e jogos e ter sofrido um empate contra o São Paulo que vem muito mal no últimos jogos, o treinador sabe a dificuldade que terá pela falta de jogadores, o que não é sua culpa, mas mesmo assim a torcida irá cobra-lo por isso. Mas ele, melhor do que ninguém, sabe motivar o time e colocar as coisas em seus lugares. O desafio dessa semana é complicado: o The Strongest mostra competência e a altitude, outrora sequer citada, parece ter muito peso. Não será fácil. Outra missão que não será fácil é chegar à Libertadores de 2017. O que restou é ganhar essa edição da Copa ou faturar a Copa Argentina, já que no campeonato o sonho acabou.

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