
Palmeiras muda sua história em 1 ano
Fizeram a lição de casa.
Se tem uma coisa que não nos falta, é paciência. Quando o grito de desespero cessa, o que nos transborda é o sorriso de bom agouro por dias melhores. Dias que sempre vêm. O futebol tem dessas coisas, às vezes temos que esperar dias, semanas, anos. Ou apenas um ano. Tempo o suficiente para trabalharmos essa paciência. Ou tirar o chapéu.
Há um ano não esperávamos chegar na final do Paulista, máscaras do Ricardo Oliveira não haviam dominado o entorno do Palestra Itália, o Prass ainda não era o Deus defensor dos pênaltis. E, veja, a taça de campeão da Copa do Brasil não estava na nossa casa. Mas agora está.
A verdade é que em um ano, tem gente que aprende a falar demais antes da hora. Já nós, palmeirenses, guardamos a voz no bolso pra gastar na arquibancada, incentivar o time e atordoar como um som de um gigante. E olha que tem muita coisa que cabe nesse bolso.
Ah, quer saber? Eu quero um ano depois com muito mais alegria também.
Aos Deuses do futebol: que continuem abençoando essa nossa lateral esquerda do campo.
Já diria a bíblia do amendoim: cornetearás por amor, reconhecerás por obrigação.
Pela noite de hoje, por essa torcida maravilhosa, pelo nosso centroavante goleador, pelo nosso técnico torcedor: pode vir, Santos!