
As 10 seleções de futebol mais marcantes da história
O futebol é uma modalidade desportiva agregadora e apaixonante e, desde que foi inventado, existem várias seleções nacionais que nos têm deslumbrado. Algumas ganharam vários Campeonatos do Mundo, Campeonatos da Europa ou Copas América, outras, mesmo sem vitórias, ficaram na memória dos adeptos pela qualidade de jogo apresentado. De seguida, elege-se uma lista de 10 países cujas seleções deixaram incontornáveis marcas no futebol mundial.
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A seleção do Brasil
A seleção brasileira de futebol é a maior número de títulos mundiais conquistados: 5 (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002). Os canarinhos, como são carinhosamente conhecidos, também conquistaram a Copa América em 8 ocasiões (1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004 e 2007) e a Taça das Confederações por 4 vezes (1997, 2005, 2009 e 2013). Normalmente, o Brasil apresenta um futebol criativo que privilegia o ataque em detrimento da solidez defensiva e isso atrai a atenção de milhares de adeptos de futebol. Entre o incontável número de estrelas que vestiram a camisola do “escrete”, encontram-se Pelé, Zico, Sócrates, Romário, Bebeto, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, entre outros craques de renome mundial.
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A seleção da Alemanha
“No futebol são onze contra onze e, no final, ganha a Alemanha”. Esta frase de Gary Lineker popularizou-se por uma razão muito simples: a seleção alemã é uma seleção vencedora. Os germânicos já venceram 4 Campeonatos do Mundo (1954, 1974, 1990 e 2014) e 3 Campeonatos da Europa (1972, 1980 e 1996). De uma forma geral, eles são conhecidos pelo seu futebol taticamente rigoroso e tecnicamente eficaz. Um dos melhores jogadores alemães de sempre foi o mítico Franz Beckenbauer, mas outros jogadores como Lothar Matthäus, Rudi Völler, Jürgen Klinsmann ou Thomas Müller também são referencias incontornáveis na história da seleção bávara.
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A seleção da Itália
Tal como a seleção alemã, também a seleção italiana venceu o Mundial de Futebol em 4 ocasiões (1934, 1938, 1982 e 2006), mas apenas um Campeonato da Europa (1968). O futebol italiano, salvo raros momentos, sempre foi muito defensivo, tendo como característica muito própria o elevado índice de aproveitamento dos erros dos adversários. Entre os muitos jogadores de classe internacional que vestiram a camisola da “Squadra Azurra”, destacam-se os nomes de Roberto Baggio, Paolo Maldini, Andrea Pirlo e, claro, Gianluigi Buffon.
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A seleção da Argentina
A seleção da Argentina venceu o Campeonato do Mundo em duas ocasiões (1978 e 1986) e ganhou a Copa América por 14 vezes (1921, 1925, 1927, 1929, 1937, 1941, 1945, 1946, 1947, 1955, 1957, 1959, 1991 e 1993). A grande mais-valia do seu futebol é a habilidade técnica dos seus jogadores principais e, nesse aspeto, existem dois nomes que ilustram esta ideia na perfeição: Diego Maradona e Lionel Messi.
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A seleção do Uruguai
A seleção do Uruguai não tem tido muito sucesso nos últimos Mundiais, mas isso não significa que não seja uma das seleções mais marcantes e vencedoras na história do futebol. Os uruguaios, a par dos argentinos, já venceram 2 Campeonatos do Mundo (1930 e 1950) e ganharam a Copa América em 15 ocasiões (1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1926, 1935, 1942, 1956, 1959, 1967, 1983, 1987, 1995, 2011). Trata-se de uma seleção que impõe um futebol ofensivo e de garra. Um dos maiores nomes da seleção do Uruguai é o de Diego Forlán, uma espécie de Deus para os adeptos uruguaios.
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A seleção da França
A seleção da França venceu o Campeonato do Mundo de 1998 e os Campeonatos da Europa de 1984 e 2000. Além disso, conquistou a Taça das Confederações em 2001 e 2003 e é por isso que é uma das seleções mais marcantes da história do futebol. A seleção dos Bleus, como também é conhecida, tem na sua génese um futebol fantasista apoiado por um rigor tático próprio das equipas europeias. Ao longo dos anos, vários jogadores se destacaram com a camisola francesa como Michel Platini, Jean Tigana, Thierry Henry, no entanto, para muitos, Zinédine Zidane sempre foi a sua maior referencia.
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A seleção da Espanha
A seleção da Espanha venceu o Campeonato do Mundo de 2010 e os Campeonatos da Europa de 1964, 2008 e 2012. Os espanhóis sempre foram considerados como um dos candidatos à vitória nas provas internacionais que disputavam, mas só o conseguiram quando apoiaram o seu jogo no famoso “tiki-taka” – tipo de jogo que assenta em múltiplos passes curtos e na manutenção da posse de bola até que se gere o desequilíbrio na equipa adversária. Destacam-se jogadores como Andrés Iniesta, Gerard Piqué e Xabi Alonso.
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A seleção da Inglaterra
A seleção da Inglaterra tem como único título importante o Campeonato do Mundo de Futebol de 1966. O seu futebol, outrora conotado com o simples pontapé para a frente à procura da desmarcação dos avançados (Kick and rush), sofreu uma enorme evolução técnica. Desde Bobby Charlton aos mais recentes Steven Gerard, David Beckham e Wayne Rooney foram muitos os grandes nomes que vestiram a camisola inglesa.
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A seleção da Holanda
A seleção da Holanda nunca venceu um Campeonato do Mundo, mas conta com um Campeonato da Europa no seu palmarés, obtido em 1988. Desde a década de 70 do século passado, quando Johan Cruijff era a sua maior estrela, que os holandeses se têm vindo a afirmar no panorama internacional da modalidade. Trata-se de uma seleção que se popularizou com o nome de Laranja Mecânica devido ao tipo de futebol com grande posse de bola e mobilidade dos jogadores. Ruud Gullit, Frank Rijkaard, Marco van Basten ou Robin van Persie são outros exemplos da vasta constelação de futebolistas holandeses.
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A seleção de Portugal
A seleção de Portugal nunca venceu uma prova internacional até à data. No entanto, conta já com três jogadores que foram considerados os melhores do mundo: Eusébio da Silva Ferreira, Luís Figo e Cristiano Ronaldo. A lista de jogadores talentosos é enorme, tendo feito do país um grande exportador de futebolistas. A seleção nacional de Portugal já foi muitas vezes apelidada de Brasil da Europa, devido ao estilo de jogo fantasista e tecnicista que normalmente apresenta. Foi finalista do Campeonato da Europa de 2004 e semifinalista dos Europeus de 1984, 2000 e 2012. Obteve o quarto lugar no Mundial de 2006, não conseguindo igualar o feito de 1966, ano em que se tornou mundialmente conhecida, com o terceiro lugar no Campeonato do Mundo de Inglaterra. Apesar de não ter vencido nenhuma das competições internacionais mais relevantes, ocupa habitualmente os lugares cimeiros do ranking da FIFA.