
5 finais inesquecíveis da Liga dos Campeões
A Liga dos Campeões é uma competição excecional tanto para jogadores, treinadores, dirigentes e, claro está, para os adeptos de futebol. Trata-se da melhor montra do futebol europeu onde se encontram os principais clubes da Europa e por isso é a competição onde todos os jogadores sonham atuar. Contudo, mais que atuar nesta prova, atingir a final é algo de transcendente. Conheça 5 finais inesquecíveis da Liga dos Campeões e saiba o porquê de terem ficado para a história.
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Liverpool – Milan (3-3, 3-2 g.p.) – Liga dos Campeões 2004/05
A Liga dos Campeões da época de 2004/05 foi, simplesmente, inacreditável. Ao intervalo, os italianos doMilan venciam os ingleses do Liverpool por três bolas a zero, graças aos golos de Paolo Maldini e Hernán Crespo (2). No entanto, na segunda parte, os “reds” de Liverpool equilibraram o jogo ao empatarem a partida, isto é, marcaram três golos em apenas 6 minutos por Steven Gerard, Vladimír Šmicer e Xabi Alonso. Foi um jogo de loucos! A partir de então, tudo passou a ser possível e, nas grandes penalidades, os ingleses foram mais fortes que os italianos e levaram o troféu para Inglaterra.
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Manchester United – Bayern Munique (2-1) – Liga dos Campeões 1998/99
A final da Liga dos Campeões da época 1998/99 que opôs o Manchester United ao Bayern Munique foi épica e decidida nos últimos minutos. Os ingleses estiveram a perder até ao minuto 90 e depois, nos descontos, deram a volta ao rumo dos acontecimentos. Em apenas dois minutos marcaram dois golos por Teddy Sheringham e Ole Gunnar Solskjær e conquistaram a prova máxima de clubes no continente europeu: a Liga dos Campeões. Foi uma autêntica final de sonho para os ingleses e de pesadelo para os alemães.
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Porto – Bayern Munique (2-1) -Taça dos Campeões Europeus 1986/87
Na edição de 1986/87, no anterior formato da competição, o Porto venceu o Bayern de Munique por duas bolas a uma graças aos golos de Rabah Madjer e Juary. Os dois golos portistas também foram apontados em dois minutos, mas o primeiro deles teve a particularidade de ter sido marcado com o calcanhar. Foi, sem dúvida, um grande gesto técnico e um momento histórico que até hoje ninguém ousa esquecer.
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Benfica – Real Madrid (5-3) – Taça dos Campeões Europeus 1961/62
Na edição de 1961/62, o Benfica superiorizou-se ao “todo poderoso” Real Madrid dos anos 60 por cinco bolas a três devido aos golos de José Águas, Domiciano Cavém, Mário Coluna e Eusébio da Silva Ferreira (2). Além de ter sido uma final histórica para o clube português, o jogo foi fértil em peripécias: os espanhóis estiveram na frente do marcador em duas ocasiões, mas os portugueses conseguiram anular a desvantagem e venceram a sua segunda Taça dos Campeões Europeus em dois anos seguidos.
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Real Madrid – Stade de Reims (4-3) – Taça dos Campeões Europeus 1955/56
Esta foi a primeira edição da Taça dos Campeões Europeus e, na final, colocou frente a frente os espanhóis do Real Madrid e os franceses do Stade de Reims. Foi uma final histórica e digna desse nome, pois além de ter sido a primeira, as equipas lutaram até à exaustão e houve incerteza no marcador até ao final dos 90 minutos. Contudo, quem tem jogadores como Alfredo Di Stéfano e Héctor Rial (marcaram 3 dos 4 golos dos merengues neste jogo) arrisca-se a vencer e foi o caso, pois os madridistas conquistaram o seu primeiro troféu da respetiva competição.