
França acredita na sorte dentro de casa
A palavra que mais remete a seleção francesa quando sedia um evento de futebol é superstição. A maré de sorte em seus domínios começou a partir de 1984. A França teve outras oportunidades antes para sediar eventos de futebol, porém não tiveram sucesso. Um exemplo foi na Euro de 60, a primeira Euro de todas no qual a França ficou apenas em 4º lugar.
Tudo começou mesmo com o título – justamente da Eurocopa – em 1984. Jogando em casa, a geração de Michel Platini, Jean Tigana e Alain Giresse venceu a Espanha na final e conquistou o primeiro título de expressão da seleção francesa. A tal mística se confirmou na Copa do Mundo de 1998, aquela que os torcedores brasileiros se lembram bem… Liderados pelo cracaço Zinédine Zidane, Les Bleus levantaram a taça mais importante do futebol mundial. Para manter a escrita, em 2003, a França ainda faturou, sob seus domínios, a Copa das Confederações, quando esta ainda era disputada de dois em dois anos.
Nessa edição da Euro 2016 os franceses estão em casa novamente. São dirigidos por Didier Deschamps, o mesmo capitão que levantou a taça da Copa do Mundo em 1998. A França vem com o nervosismo de fazer bem feito em casa, mas uma coisa que conforta é o retrospecto dos últimos campeonatos em casa e a esperança da maré de boa sorte continuar.
Cabe à seleção francesa lembrar apenas do passado recente para manter sua superstição. O início foi com o pé direito – na verdade, esquerdo, de Dimitri Payet – e a vitória por 2 a 1 na estreia aconteceu. Agora, só faltam seis jogos. Será que Paul Pogba, Antoine Griezmann e cia. conquistam o tricampeonato europeu dos Bleus?