Nossa seleção de todos os tempos da Eurocopa

Já fazem 56 desde a primeira Eurocopa, muitos jogadores já passaram por este torneio. Uns com mais destaques outros menos, e com alguns até se tornando lendas. Pensando nisso resolvemos fazer uma seleção de todos os tempos da Eurocopa. Confira!

Gianluigi Buffon (4): Buffon nunca venceu uma Champions League ou Eurocopa, porém isso não tira seu mérito. Em duas oportunidades sua Itália foi superada pela Espanha. Mas nem isso supera o fato de seus “milagres” em campo. O que também podemos citar é sua liderança que desde sempre faz a diferença na seleção Azurra.

Menções Honrosas: Dino Zoff (Itália), Peter Schmeichel (Dinamarca) e Lev Yashin (Rússia)

Philipp Lahm (5) – Outro sem títulos da Euro no currículo. Mas outro gigante em sua posição. Philipp Lahm como lateral direito ou esquerdo fez duas ótimas campanhas pela Alemanha que caiu nas quartas de final em 2008 e chegou a finalíssima em 2012. Foi eleito para a seleção do torneio nas duas oportunidades. Além disso, em apenas 14 jogos, marcou 2 belos gols. Fato raro em sua carreira. Mas que ajudam a acentuar sua grandeza. Lahm poderia disputar a atual edição, mas após o título da Copa do Mundo de 2014, optou por se aposentar da Nationalelf.

Franz Beckenbauer (7) – Conhecido como Kaiser, conseguiu o título da Euro com a Alemanha em 82. Um zagueiro versártil que muitas vezes era utilizado como volante e sempre chegava na defesa adversária como elemento surpresa, foram 4 jogos, 3 vitórias e apenas uma derrota por pênaltis, depois do empate em 2×2 contra a campeã de 76, a Tchecoslováquia. Foi eleito por toda a equipe por suas duas participações em Euros no qual foram fundamentais para as boas campanhas alemãs.

Paolo Maldini (8) – 0 lendário defensor do Milan também ficou sem títulos da Euro com a Azzurra. Foi assim também em Copas do Mundo. Entretanto, sua presença intimidadora, magistral e impecável no setor defensivo não passaria despercebida. De todas as pessoas que votaram, nenhuma esqueceu de Paolo Maldini. O lateral e zagueiro pelo lado esquerdo foi unanimidade. Sua facilidade em destruir a jogada dos adversários e apoiar seus jogadores no ataque sempre foi inquestionável. Foram três edições na conta: 1988, 1996 e 2000. Sendo a última a melhor campanha. Na prorrogação, Blanc bateu os italianos pelo lado direito e cruzou para Trezeguet anotar o gol de ouro. Maldini cobria a chegada de Wiltord dentro da área e assistiu, sem culpa e de forma impotente no lance, o posto de campeão se esvair.

Menções Honrosas: Carles Puyol (Espanha), Lillian Thuram (França), Giacinto Facchetti (Itália), Frank Rijkaard (Holanda) e Ronald Koeman (Holanda).

Andrea Pirlo (4) – Os jogadores da Itália que entraram em nossa seleção não tiveram muita sorte na Euro, até porque o último título da Azurra foi em 62 com a seleção de Dino Zoff. Mas em compensação esses jogadores ganharam ganharam a Copa do Mundo de 2006 e Andrea Pirlo merece junto com seus companheiros de Itália um lugar em nossa seleção. A primeira participação dele em um euro foi em 2004, mas não foi muito boa como toda a equipe Azurra. Com o passar dos anos o jogador foi amadurecendo e melhorando. Em 2008 fez uma campanha boa, mas em 2012 se consagrou. Os passes e cobranças de falta do jogador deixavam todos boquiabertos, sua calma e precisão nos passes regiam todo o meio de campo e ataque italiano. Quando chegaram a final a Espanha tratou de focar a marcação no jogador.

Pavel Nedved (4) – Mais um sem Eurocopa em nossa Seleção de todos os tempos. Parece até que tem coisa errada, mas é difícil alguém dizer que Pavel Nedved não merece ser homenageado de tal maneira. Foram três edições, sendo duas delas grandiosas. Aos 24 anos, a Flecha Loura vestia a camisa 4 e ao lado de Poborsky levou a República Tcheca até a final da Eurocopa. Foi o gol de ouro que lhe tirou o título. 2000 os tchecos caíram na fase de grupos mesmo com o reforço do grandalhão Jan Koller. Em 2004, já com a camisa 11, Nedved liderou uma República Tcheca renovada com Petr Cech, Rosicky e Milan Baros. O capitão liderou uma fase de grupos sensacional que deixou a Alemanha de fora e uma primeira posição isolada (9 pontos) e uma Holanda talentosa na segunda colocação com apenas 4. O mata-mata prometia. 3 a 0 com sobras para cima da Dinamarca. Já na semifinal, a derrota amarga na prorrogação. Nedved deixou o campo lesionado aos 40 minutos do primeiro tempo e acompanhou de fora o gol de Traianos Dellas na prorrogação. Uma segunda chance de conquistar a Euro se esvaía. A Grécia, que eliminou Nedved, seria a surpresa que também bateria Portugal na finalíssima para ficar com o título.

Zinedine Zidane (8) – Zidane desde o começo sempre foi um exemplo de habilidade com a bola nos pés. Em 96 já dava mostras do grande jogador que seria, sendo eliminado pela Republica Tcheca de Nedved. O auge do jogador veio com a conquista da Copa do Mundo de 1998 o que motivou sua equipe a melhorar junto com o jogador que venceria a Euro de 2000 com grande destaque para o jogador. No torneio Zizou liderou a equipe a um bela conquista deixando para trás equipes como Holanda, Republica Tcheca e Espanha. Não tem como deixar de fora um craque como Zizou.

Andrés Iniesta (7) – Andrés Iniesta. O símbolo de toda uma geração de sucessos da Espanha. Ao lado de Xavi Hernández, o cerebral jogador conduziu a Fúria Espanhola a campanhas impecáveis em suas duas únicas disputadas. Assim como Zidane, seu feito mais histórico será o de decidir a final de uma Copa do Mundo. Entretanto, é em 2008, que se inicia a dinastia espanhola na Europa. É em 2012, que se encerra um ciclo de jogadores, vitoriosos, capitaneados por Iniesta. Em 2008, ele foi importante para ajudar Xavi a reger. Em 2012, ele recebeu o suporte do companheiro de Barcelona para ser eleito o melhor jogador da competição. Mesmo sem gols na campanha, sua presença em campo com passes, dribles e o entendimento do jogo foram cruciais para os feitos da seleção espanhola. Duas Eurocopas jogadas, dois títulos conquistados. A Fúria vive um momento de transição, mas ainda conta com Iniesta para fazer ainda mais história na competição.

Menções Honrosas: Xavi Hernández (Espanha), Michel Platini (França) e Ruud Gullit (Holanda)

Marco van Basten (6) – Disputou duas edições da Euro com uma edição em particular fazendo o jogador entrar para nossa seleção. Na edição de 88 o jogador chegou ao torneio se recuperando de uma lesão. A primeira partida contra não contou com o jogador, porém na segunda, o jogador jogou uma patida notável fazendo três gols contra a Inglaterra. O carrossel Holandês de Van Basten derrotaria a Alemanha na semi-final e na grande final derrotaria a seleção da União Soviética com um golaço de voleio que deixou a todos de boca aberta. Junto com o título veio o troféu pela artilharia. Em 92 chegou a disputar mais uma edição só que dessa vez sem brilho.

Gerd Müller (4) – Apenas uma Eurocopa foi suficiente para o homem bombardeio mostrar sua principal carta do baralho: os gols! Em 1972, somente as semifinais contavam como jogos oficiais da Euro. As fases preliminares, eram realizadas nos dois anos anteriores, após a Copa do Mundo. A Alemanha Ocidental, que havia caído na semifinal para a vice-campeã Itália no Mundial do México, chegava como favorita. Favoritismo confirmado pelos quatros gols. O eterno camisa 13 deixou sua marca duas vezes contra a anfitriã Bélgica e seria o herói da vitória sobre a União Soviética por 3 a 0. A Alemanha Ocidental de cunho capitalista amassava o socialismo soviético. Graças ao Bomberman Gerd Müller. O mesmo goleador que seria peça fundamental do tricampeonato da Liga dos Campeões do Bayern de Munique pelos três anos seguintes. Ver seus gols nestas duas partidas é uma aula do que um centroavante precisa para marcar gols. Oportunismo, movimentação, posicionamento, inteligência e uma finalização letal. Palavras que definem Gerd Müller na Eurocopa e na história do futebol.

Thierry Henry (5) – Começou muito bem suas participações em Eurocopas, fazendo gols. Teve uma participação fundamental em uma oitavas de final fazendo o gols decisivo que eliminaria Portugal do torneio com a conquista do título sendo a cereja do bolo em sua participação. Em 2004 sua equipe foi superada por aquela “sortuda” Grécia que foi a zebra e chegou a conquistar o título. Já em 2008 sem Zidane no elenco, a França fez uma pífia campanha na qual não passou sequer da fase de grupos. O jogador levou vantagem sobre Cristiano Ronaldo por causa de sua conquista em 2000, já que o português em 3 edições não conseguiu nada de mais.

Menções Honrosas: Cristiano Ronaldo (Portugal), Alan Shearer (Inglaterra), Rummenigge (Alemanha) e Davor Suker (Croácia).

Other Articles

Comments (1)

  1. Portugal continua em busca de seu sonho | Futebol no Planeta

    […] LEIA MAIS: Nossa seleção de todos os tempos da Eurocopa […]

Leave a Reply