As vezes os Deuses precisam dos humanos

As vezes nem os gênios não são perfeitos. Sempre querendo mais, mesmo com toda sua genialidade alguns deles acabam falhando em seus objetivos. Como Messi que demonstrou toda a sua tristeza ao perder a final da Copa América, uma dor que deve ter doido mais nele do que em nós mesmos.

Quando o boca Junior perdeu a final da Libertadores para o Corinthians em 2012, os torcedores já ficaram desiludidos e desolados. Mas o piór veio depois, quando Riquelme anunciou que não se sentia mais feliz e digno de jogar pelo Boca.

Após ter ouvido aquela amarga declaração, a torcida já nem pensava mais no título perdido e sim que não poderiam mais contar com seu herói e nem mesmo poder apoiá-lo e dizer a ele que teria ainda mais oportunidades de lhes dar alegria.

As derrotas chegam para todos. Mas certos gênios como Riquelme e Messi não sabem muito bem lidar com isso. Mas por causa de tanta glória alcançada, acaba parecendo fácil chegar até topo tantas vezes. A torcida também tem sua parcela de culpa por colocar os jogadores tanto em um pedestal que parece até que eles mesmos não falham. Mas quando a torcida xeneize chorou com Riquelme acredito que a angustia deve ter sido maior com a despedida de Messi. Que mostrou o lado humano daqueles que eram considerados “deuses do futebol”.

Quando perdeu o pênalti e viu o Chile ser campeão, o grande Messi voltou no tempo e se viu como aquele garotinho que tinha suas limitações físicas. Tudo o que havia conquistado até ali, títulos, bolas de ouro, não valiam mais nada e ele se viu como um simples humano que poderia desistir e seguir outro rumo.

O que acontece é que sempre queremos os deuses vevendo em nossa função. Acreditamos que eles nos devem fazer felizes sempre. Mas as vezes alguns desses deuses caem do Olimpo e o jogo vira. Somos nós que devemos fazer algo por eles.