Lesão de Messi ofusca jogo do Barça com o Atlético de Madrid

Três pensamentos rápidos depois de Barcelona e Atlético de Madrid lutarem por um empate cauteloso em La Liga.

1 – Foi um ponto justo na primeira batalha dos pesos pesados de La Liga

As coisas permanecem as mesmas no topo da tabela após Barcelona e Atlético de Madrid perderem a chance de fechar a lacuna do líder Real Madrid. O time de Zinedine Zidane perdeu sua invencibilidade na liga e quebrou a sequência de vitórias com um empate em 1-1 contra o Villarreal nesta quarta-feira, no Camp Nou teria um belo significado. No entanto, nenhum dos times conesguiram tirar proveito da situação, Angel Correa empatou o jogo no segundo tempo após o Ivan Rakitic abrir o placar no empate de 1-1.

Surpreendentemente, o gol de Rakitic surgiu de uma jogada em conjunto no final de um primeiro tempo em que o Barça tinha abundância na posse de bola, mas criou muito pouco. Foi surpreendente porque o Atlético normalmente se defende bem, mas desta vez eles simplesmente anularam o Barcelona. Onze dos 19 gols do croata do Barça tem sido o primeiro gol em um jogo. Eles agora o chamam de “o abridor de lata” na imprensa catalã.

O jogo mudou no início do segundo tempo, porém o Barça perdeu Sergio Busquets e depois Lionel Messi com lesões, ambos saindo no começo da segunda etapa.

Momentos depois da saída de Messi, Correa (que estava com menos de um minuto de jogo) aproveitou uma desatenção da defesa para igualar.

O Barça ainda tentou pressionar, mas não conseguiam criar muito e o jogo terminou em um empate justo.

2 – Ponto do Barça teve um alto preço

Não está nos planos perder jogadores como Lionel Messi e Sergio Busquets, quando Luis Enrique preenche sua ficha da equipe do Barcelona antes de cada jogo. Certamente não era parte do plano e, em seguida, ficar sem os dois para a última meia hora contra o Atlético. Infelizmente, essa é a situação em que os catalães encontraram-se.

O aparecimento no intervalo de Andre Gomes e Jeremy Mathieu para se aquecer, o que não é habitual quando o Barça joga,  deixou os fãs alarmados. Tornou-se rapidamente evidente que Busquets tinha um problema, e ele foi substituído pelo Português no início do segundo tempo, mas o pior estava por vir.

Com Camp Nou gritando seu nome, Messi começou a agarrar sua virilha. Claramente, com alguma dor, ele caiu no chão, e Arda Turan estava pronto para entrar. As canções para a estrela argentina ficaram mais alto e mais alto, mas isso não foi suficiente para mantê-lo em campo. Arda entrou, e dentro de um minuto, não só a falta de Messi, mas também Atletico estava no mesmo nível.

Todo o incidente conduzirá inevitavelmente a perguntas sobre a maneira de como o problema recente na virilha de Messi tem sido tratado. Ele jogou pela Argentina após o Barça lhe ter diagnosticado com uma lesão. Quando ele retornou à Espanha, depois de ter falhado nas eliminatórias para a copa contra a Venezuela, ele fez uma recuperação rápida e entrou no segundo tempo na derrota para o Alavés. Desde então, ele jogou 180 minutos no 7-0 e 5-1 vitórias contra o Celtic e Leganes, respectivamente.

Esses minutos poderiam têr sido geridos de forma mais produtiva por Luis Enrique?

3 – Simeone venceu a batalha tática desta vez

O Atlético jogou duas vezes e perdeu as duas no Camp Nou na temporada passada, o que significa que Simeone deve ter sentido a pressão de ter que quebrar esse pequeno tabu. Ele conseguiu fazer exatamente isso. Exceto por uma atípica falta de concentração da defesa na hora do gol, se não fosse isso os Rojiblancos teriam terminado o primeiro tempo em 0-0. Como de costume, Diego Godin e Stefan Savic foram brilhantes na defesa, dando a Messi, Neymar e Luis Suarez muito pouco espaço para trabalhar.

O mais interessante foi o uso de Simeone com Antoine Griezmann. O francês ocupou um papel muito maior do que o habitual, com Kevin Gameiro jogando sozinho no ataque. Atrás dele, Griezmann passou grande parte do primeiro tempo atrás de Messi, e no segundo tempo ele foi quase um meio-campista área-a-área. Em última análise, foram as substituições de Simeone no segundoo que serviram como seu momento toque de Midas. Em um estalo, ele chamou Correa e Fernando Torres. Menos de um minuto depois, correa deixou Mascherano no chão e venceu ter Stegen.

Depois de sete derrotas consecutivas nas mãos de Luis Enrique e do Barça, parece que Simeone chegou a um equilíbrio. Eles terminaram o jogo da Liga dos Campeões de abril com vitória, no Vicente Calderon, e agora eles deixam o Camp Nou com equilíbrio nos jogos.

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