A evolução das chuteiras de futebol

Como tudo no meio do futebol, as chuteiras também evoluem. E por mais que alguns insistam em lutar contra isso, o processo de evolução do acessório é bem mais do que as cores. É claro que entendemos quem prefira o preto e abomine o colorido, porém, isso é só uma questão estética, e obviamente não influencia no jogo. Já outros inúmeros fatores podem fazer toda a diferença.

Nos primórdios do esporte bretão, o acessório era basicamente para proteção, sendo equipadas com bicos de aços e até mesmo pregos para dar o equilíbrio. Podiam pesar até um quilo em dia de chuva, passando bem longe das chuteiras de hoje, que pesam quase um terço disso e tem um design pensado para potencializar alguma característica.

A Puma Evospeed 5.4, por exemplo, foi desenhada para priorizar a velocidade. Sua leveza e desenho diferenciado auxiliam no arranque e dão suporte para uma maior aceleração dos atletas. Além dela, outros modelos também privilegiam essa característica, são eles: Adidas Messi 16.4 e Adidas X 16.3.

Fugindo um pouco dos jogadores rápidos, as chuteiras também evoluíram para as demais funções. Hoje, o domínio de bola de um meio campista cerebral é facilitado pelo tecido e desenho que as grandes fabricantes proporcionam. Um grande exemplo é a Under Armour Flash 2.0, projetada para dar conforto e melhorar o controle de bola.

Por fim, vale citar uma outra característica que pode ser aperfeiçoada pela chuteira que o atleta escolher: a potência. Exemplo disso é a Puma Evopower 4.3, que permite uma melhor conexão entre o pé a bola, aumentando a precisão e a força dos chutes dados com ela

Então, fica claro que o que mudou foram muito mais do que as cores e escolher a melhor chuteira pode fazer muita diferença no seu rendimento na pelada do fim de semana.