América do Sul virou coadjuvante em Mundial de Clubes

A derrota do Atlético Nacional, da Colômbia, na semifinal do Mundial de Clubes, a América do Sul correspondeu ao mais novo capítulo de vexames do continente no torneio.

O campeão da Copa Libertadores perdeu por 3 a 0 para o Kashima Antlers, do Japão, estreante na competição, que perdeu na final para Real Madrid, da Espanha.

A ausência na final significa o quarto ano consecutivo sem título. Pior, confirma uma década de fracassos.

Desde 2007 os times da região foram campeões apenas com o Corinthians, fizeram só quatro gols em finais contra os europeus (dois do Boca Juniors contra o Milan em 2007; um do Estudiantes contra o Barcelona, em 2009; e um do Corinthians contra o Chelsea, em 2012) e se ausentou de três decisões (2010, 2013 e, agora, 2016).

A torcida do Atlético esperava muito mais de seus jogadores

Os europeus ainda marcaram 16 gols na soma dos confrontos.

Os participantes neste período foram o Boca Juniors (2007), a LDU (2008), o Estudiantes (2009), o Internacional (2010), o Santos (2011), o Corinthians (2012), o Atlético-MG (2013), o San Lorenzo (2014), o River Plate (2015) e neste ano o Atlético Nacional.

A América do Sul virou assim mera coadjuvante no Mundial de Clubes e viu os europeus igualarem e ampliaram a vantagem em número de títulos, considerando as edições que não foram organizadas pela Fifa, isto é, entre 1960 e 2004.

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Até 2006 a divisão de títulos era favorável para equipes sul-americanas, com 25 taças contra 21 dos europeus. Eles igualaram o número de troféus em 2010 e viraram o “placar” em 2011. O Corinthians conseguiu deixar tudo igual de novo em 2012. Mas os triunfos de Bayern de Munique, Real Madrid e Barcelona deixaram o placar atual em 29 a 26.

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