
O curioso caso do Southampton Football Club
Conheça a equipe que mais vende do que compra
Criado em 1885, o Southampton FC, mais conhecido como The Saints, se diferencia de grande parte das equipes da Premier League, que são reconhecidas como gastonas e que sempre inflacionam o mercado de transferências.
Outro fator que torna os Saints muito diferentes da maior parte dos clubes europeus que movimentam muito dinheiro é a sua relação com a base, já que o Southampton é reconhecido mundialmente por ser uma fábrica de talentos. Em suas categorias de base, revelou nomes como Theo Walcott, Gareth Bale, Oxlade-Chamberlain e Luke Shaw.

No entanto outra curiosidade da equipe vem chamando muita atenção no mundo da bola: sua incrível capacidade de comprar atletas e buscar desenvolvê-los dentro da equipe afim de venderem suas principais estrelas por um valor muito maior do que foram compradas.
O mais recente caso foi a transferência de Virgil Van Dijk, que custou 78,8 milhões de libras ao Liverpool, se tornando o zagueiro mais caro da história da Premier League, e até mesmo do mundo.
Ainda na temporada 2017/2018, o Southampton vendeu outra estrela de seu elenco, Jay Rodriguez, ao West Browmich, por 13,7 milhões de libras, chegando ao incrível valor de 92,5 milhões de libras em vendas.
Em contrapartida, na atual temporada o clube gastou apenas 61,4 milhões de libras, ao contratar cinco jogadores, Jack Rose, goleiro que veio sem custos, Jan Bednarek e Wesley Hoedt, zagueiros que custaram 6 e 16,4 milhões de libras, respectivamente, Mario Lemina, volante que custou 17 milhões de libras, e Guido Carillo, atacante que chegou no fim de janeiro por 22 milhões de libras, valor que representa a transferência mais cara da história do clube.
No total, o Southampton fecha a temporada com um lucro de 31,1 milhões de libras.
Se analisarmos as temporadas passadas, veremos que a conta se repete:
Em 2016/2017 o clube vendeu Sadio Mané por 41,2 milhões, Graziano Pellé por 15,25 milhões, Victor Wanyama por 14,4 milhões, e o xerife José Fonte por 9,2 milhões de libras, totalizando 85 milhões em vendas.
No outro lado da balança, contratou Sofiane Boufal, por 18,4 milhões, Manolo Gabbiadini, por 17 milhões, Pierre-Emile Höjbjerg, por 15 milhões, Nathan Redmond, por 13,5 milhões e Alex McCarthy, por 4,5 milhões de libras, totalizando 68,9 milhões gastos e um lucro de 16,15 milhões de libras.
Dentre as temporadas anteriores, a única que o Southampton fechou com um saldo negativo foi a temporada 2015/2016, mas de apenas 7,4 milhões, o que não representa grande prejuízo, já que contratou 6 jogadores, dentre eles Van Dijk, e vendeu apenas 2, Morgan Schneiderlin e Nathaniel Clyne, para Manchester United e Liverpool.
O mais curioso é que desde que subiu, a equipe vinha conseguindo ter um rendimento muito satisfatório na Premier League, com boas colocações, chegando duas vezes a disputar a Liga Europa.
A exceção se dá na atual temporada (2017/2018), em que o Southampton parece sentir as perdas em seu plantel, brigando contra o rebaixamento e com um desempenho fraco na Premier League.

Será que não seria essa a hora de começar a investir mais em jogadores já consolidados e menos em jovens promessas? Até o fim da temporada parece que teremos a resposta.
Comments (1)
O curioso caso do Southampton Football Club – Futebol no Planeta – Futebol 24h
[…] Fonte Oficial: Futebol no Planeta. […]